Os comandos Linux mais importantes

Como a maioria dos sistemas operacionais modernos, o Linux oferece um terminal, que pode ser usado para controlar todo o sistema, por meio de comandos (prompts). Basicamente, todas as configurações possíveis por interface gráfica do usuário (GUI) podem ser igualmente executadas pelo terminal. Conheça os comandos de terminal mais importantes do Linux, entenda suas funções e aprenda a aplicá-los.

Nomes de domínio por US$ 1

Registre ótimos TLDs por menos de US$ 1 no primeiro ano. Esperar para quê? Garanta seu nome de domínio preferido hoje mesmo.

  • E-mail correspondente
  • Certificado SSL
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Comando Descrição
sudo Executa programas com direitos de superusuário
ls Lista o conteúdo do diretório
cd Navega pela árvore de diretórios
touch Cria novo arquivo
mkdir Cria novo diretório
rm Deleta arquivo
rmdir Deleta diretório
mv Move arquivo ou diretório
cp Copia arquivo ou diretório
pwd Mostra a posição de um diretório na árvore de diretórios
zip Converte arquivos em arquivos zip
unzip Extrai arquivos de arquivos zip
ln Cria link simbólico
cat Combina o conteúdo de arquivos
grep Busca arquivos de texto
diff Encontra diferenças entre arquivos de texto
cmp Alinha arquivos a nível de bytes
tar Cria e descompacta arquivos tar
echo Apresenta cadeia de resultados na especificação padrão
clear Limpa o terminal
ssh Conecta a outro computador por secure shell
wget Baixa arquivo diretamente da internet
ping Mede a latência pelo servidor
ftp, sftp Transfere arquivos por (S)FTP
ip Consulta e configura interfaces de rede
apt/pacman/yum Baixa e gerencia pacotes de software
netstat Exibe status da interface de rede
traceroute Rastreia pacotes de dados
route Exibe e edita tabelas de roteamento IP
dig Solicita informações do DNS
mount/unmount Integra arquivos de sistema
dd Copia arquivos, partições e transmissores de dados com o bit exato
chmod Gerencia direitos de acesso
chown Gerencia direitos de propriedade
adduser Adiciona e modifica contas de usuários
passwd Cria e edita senhas de usuários
groupadd Cria grupos de usuários
chattr Gerencia atributos de arquivos
lsattr Exibe atributos de arquivos
chgrp Gerencia membros de grupos de arquivos e diretórios
man Acessa o manual do usuário
shutdown, reboot Desliga/reinicia o sistema
top Panorama dinâmico de processos
lscpu Exibe informações do processador
lshw Exibe informações do hardware
kill Para e finaliza processos por PID
killall Para e finaliza processos pelo nome
nice Define a prioridade de processos
pgrep Identifica PID por termos de busca
ps Exibe lista de todos os processos em execução

Comando Linux sudo

O comando Linux sudo (substitute user do) é capaz de acessar programas e executá-los com direitos de outros usuários. Para tanto, você precisará digitar uma senha: a senha do usuário que está tentando acessar. Caso nenhum usuário seja especificado, o superusuário root será definido.

sudo -u USUÁRIO PROGRAMA
bash

Comando Linux ls

O comando Linux ls (list) é usado para exibir todo o conteúdo de um diretório, ou seja, os nomes de todos os arquivos e pastas que o compõem. Esta é a sintaxe do comando ls:

ls [ARGUMENTOS] DIRETÓRIO
bash

Se o comando for acionado sem que um diretório seja especificado, ele listará o conteúdo do diretório atual. Argumentos adicionais permitem configurar as informações a serem exibidas, e de que forma.

Comando Linux cd

O comando Linux cd (change directory) é usado para navegar na árvore de diretórios. Esta é a sintaxe do comando cd:

cd [ARGUMENTOS] DIRETÓRIO
bash

Se nenhum diretório de destino for especificado, o comando acessará automaticamente o diretório home do usuário. Já ao adicionar um traço (-) após cd, este retornará ao diretório anterior.

Comando Linux touch

O comando Linux touch tem a função de modificar registros de data e hora de acessos, e de alterações de arquivos. Ao ser usado com um arquivo não existente, este o criará automaticamente. O comando também serve, portanto, para criar arquivos vazios. Um comando touch deve ter a seguinte estrutura:

touch [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

Para acessar registros de um arquivo em uma data específica, adicione -t ao comando, seguido da data desejada, no formato [YY]MMDDhhmm[.ss], como mostra o exemplo:

touch -t 1703231037 arquivo.txt
bash

Acima, requeremos os registros acesso e as alterações feitas em 23 de março de 2017, às 10:37. Restrinja o acesso à alteração ou ao registro de data e hora utilizando -a e -m. Ao ser executado sem o suplemento -t, o comando exibirá o registro de data e hora atual.

Comando Linux mkdir

O comando Linux mkdir (make directory) permite a criação de novos diretórios. Use a seguinte sintaxe para criar um novo diretório no diretório local:

mkdir [ARGUMENTOS] NOME DO DIRETÓRIO
bash

Caso você queira criar um diretório em outro local do sistema, deverá especificar seu caminho (absoluto ou relativo).

Comando Linux rm

O comando Linux rm (remove) exclui permanentemente diretórios e arquivos inteiros. Assim é a sua estrutura:

rm [ARGUMENTOS] ARQUIVO/DIRETÓRIO
bash

Caso você queira excluir todos os subdiretórios contidos em um diretório, adicione a rm o argumento -R (–recursive).

Comando Linux rmdir

Se você quiser excluir um diretório específico, deve usar o comando rmdir (remove directory), que tem a seguinte sintaxe:

rmdir [ARGUMENTOS] DIRETÓRIO
bash

Diretórios vazios só podem ser excluídos por rmdir. Já para excluir um diretório juntamente com todos os seus subdiretórios e arquivos, você deve usar rm acrescido de -r.

Nossos artigos especializados exploram, em mais detalhes, como excluir arquivos no Linux e como excluir diretórios no Linux.

Comando Linux mv

O comando Linux mv (move) move arquivos ou diretórios, excluindo o original. Se for usado dentro do mesmo diretório, o mv simplesmente renomeia o arquivo especificado. Execute o comando da seguinte forma:

mv [ARGUMENTOS] ORIGEM DESTINO
bash

Comando Linux cp

O comando Linux cp (copy) tem a função de copiar arquivos e diretórios. A sintaxe básica do comando é a seguinte:

cp [ARGUMENTOS] ORIGEM DESTINO
bash

ORIGEM aponta o elemento a ser copiado, já DESTINO define o local onde a cópia deve ser armazenada. Se você especificar um arquivo já existente como arquivo de destino, o conteúdo dele será substituído pelo do arquivo de origem. Há também a opção de se criar um novo arquivo, de nome a ser escolhido, como arquivo de destino.

Comando Linux pwd

Use o comando Linux pwd (print working directory) para exibir o nome do diretório de trabalho atual. Para tanto, utilize a seguinte sintaxe:

pwd [ARGUMENTOS]
bash

Comando Linux zip

Use o comando zip para compactar arquivos em um arquivo zip. Esta é a sintaxe do comando:

zip DESTINO ARQUIVOS
bash

DESTINO diz respeito ao nome ou caminho do arquivo zip a ser criado. Já ARQUIVOS são os arquivos propriamente ditos, ou caminhos de arquivos, a serem compactados (estes devem ser separados por espaços).

Comando Linux unzip

Utilize o comando unzip para extrair arquivos de um arquivo zip. Para tanto, digite:

unzip ARQUIVO.zip -d DESTINO
bash

ARQUIVO faz referência ao arquivo zip de onde os arquivos devem ser extraídos. Opcionalmente, utilize o argumento -d DESTINO para especificar o diretório onde os arquivos extraídos devem ser armazenados. De outra forma, os arquivos serão armazenados no diretório atual.

Comando Linux ln

O comando Linux ln (link) cria um atalho para um arquivo ou diretório, para que ele possa ser acessado por meio de outro caminho. A sintaxe do comando deve conter, pelo menos, o caminho para o arquivo de origem:

ln [ARGUMENTOS] caminho/para/arquivo
bash

Nosso exemplo cria um atalho para o diretório de trabalho atual, de mesmo nome. Também é possível adicionar o caminho de destino do atalho, assim como nomeá-lo:

ln [ARGUMENTOS] caminho/para/arquivo caminho/para/atalho
bash

Comando Linux cat

O comando Linux cat (concatenate) foi desenvolvido para combinar o conteúdo de arquivos. Ele pode ser usado como um gerenciador de páginas, pois exibe o conteúdo dos arquivos no terminal. Para ler um arquivo e enviá-lo para stdout (a saída padrão), utilize a seguinte sintaxe:

cat ARGUMENTOS ARQUIVOS
bash

Separe arquivos adicionando um espaço entre eles.

cat ARGUMENTOS ARQUIVO1 ARQUIVO2
bash

Comando Linux grep

Com o comando Linux grep é possível realizar pesquisas em arquivos de texto. Qualquer cadeia de caracteres ou de palavras pode ser usada como chave de busca. Esta é a sintaxe do comando grep:

grep [ARGUMENTOS] CHAVE DE BUSCA [ARQUIVO(S)]
bash

Se grep encontrar uma cadeia que corresponde à chave de busca, o terminal retornará o número da linha e o nome do arquivo correspondente. Em geral, o comando grep realiza buscas em todos os arquivos do diretório atual. Contudo, o argumento -r expande a pesquisa para os subdiretórios.

Comando Linux diff

O comando diff tem a função de comparar dois arquivos. Você também pode utilizá-lo para descobrir se dois diretórios contêm os mesmos arquivos. Para executar diff, digite a seguinte sequência no terminal:

diff [ARGUMENTOS] ARQUIVO1 ARQUIVO2
bash

Comando Linux cmp

O comando cmp faz parte do pacote diff e é usado para comparar o conteúdo de arquivos. Ao contrário do diff, o cmp realiza comparações a nível de byte, sendo, portanto, particularmente adequado a arquivos binários. Esta é sua sintaxe:

cmp [ARGUMENTOS] ARQUIVO1 ARQUIVO2
bash

Se o cmp encontrar divergências entre os arquivos, o terminal retornará o número do byte e da linha da primeira divergência.

Comando Linux tar

O comando tar grava arquivos e diretórios, em sequência, em um arquivo tar, para que possam ser utilizados como cópia de segurança, se necessário. Ao contrário do que ocorre com arquivos zip, comuns no Windows, arquivos tar mantém direitos de usuários, mesmo após a descompactação. Esta é a sintaxe do comando:

tar [ARGUMENTOS] ARQUIVOS
bash

Caso você queira criar um novo arquivo, utilize tar juntamente com -c (criar novo arquivo) e -f (salvar arquivo em determinado arquivo ou lê-lo). Saiba mais sobre backups tar e como criá-los no Linux acessando nosso artigo especializado.

Comando Linux echo

Use o comando Linux echo para gerar cadeias de caracteres, linha por linha, na saída padrão (geralmente, no terminal). A base do comando é a seguinte:

echo [ARGUMENTOS] CADEIA DE CARACTERES
bash

Comando Linux clear

Use o comando clear para limpar o conteúdo do terminal.

clear
bash

Ao executar este comando, seu terminal retornará limpo, ou seja, sem qualquer entrada aparente. Porém, todas continuarão podendo ser acessadas, caso você role para cima. Também é possível limpar o terminal pressionando o atalho [Ctrl] + [L].

Comando Linux ssh

Com ssh é possível conectar o seu computador a um computador externo, por meio de um protocolo SSH. Assim, você conseguirá acessar o terminal deste outro computador. Esta é a sintaxe do comando ssh:

ssh USUÁRIO@HOSTNAME
bash

USUÁRIO e HOSTNAME, neste contexto, dizem respeito, respectivamente, ao nome do usuário para o qual você deseja fazer login e ao endereço do computador externo.

Comando Linux wget

O comando Linux wget pode ser usado para baixar arquivos da internet. Esta é sua estrutura:

wget [ARGUMENTO] LINK
bash

Em LINK, adicione o URL onde o arquivo desejado pode ser encontrado. Utilize o argumento -c, caso você queira dar prosseguimento a um download anteriormente interrompido.

Comando Linux ping

Use o comando Linux ping para testar a acessibilidade de outros computadores em uma rede. Ele é baseado na seguinte sintaxe:

ping [ARGUMENTOS] DESTINO
bash

Juntamente com o tempo de ida e volta (RTT) — que é o intervalo de tempo entre o envio do pacote de dados e o recebimento de uma resposta — o ping exibe o endereço IP do sistema de destino no terminal. Use argumentos opcionais para determinar após quantos pacotes ou segundos o ping deve ser encerrado.

Comandos Linux ftp e sftp

Ambos os comandos, ftp e sftp, possibilitam trocas de arquivos entre o sistema local e outro computador da rede. Use o protocolo FTP (File Transfer Protocol) de acordo com a sintaxe abaixo, para estabelecer uma conexão com o servidor FTP do computador de destino:

ftp [ARGUMENTOS] [HOST[PORTA]]
bash

O endereçamento de uma conexão FTP pode ser feito por hostname ou endereço IP, já a especificação do número da porta é opcional. Faça uso do comando ftp somente em redes confiáveis, por se tratar de um protocolo pouco seguro. Já o SFTP (SSH File Transfer Protocol) realiza transferências criptografadas, por utilizar secure shell (SSH) em seus métodos de autenticação. Aprenda a usar chaves SSH nas suas conexões, com o nosso artigo especializado.

Comando Linux ip

O comando Linux ip faz parte da coleção de prompts iproute2, que solicita e configura interfaces de rede pelo terminal. Esta é a sintaxe básica do ip:

ip [ARGUMENTOS] OBJETO [COMANDO[ARGUMENTO]]
bash

A ação a ser executada por ip deve ser definida por objetos, subcomandos e pelos argumentos correspondentes.

São vários os objetos suportados pelo comando, como address (endereço IP), link (interface de rede), route (entrada para a tabela de roteamento) e tunnel. A estes devem ser adicionados subcomandos, como add, change, del, list e show.

Digamos que você queira acessar o endereço IP de uma interface de rede qualquer (eth0). Neste caso, combine o comando ip com o objeto address, o subcomando show e o argumento dev eth0:

ip address show dev eth0
bash

Aprenda, em detalhes, como exibir um endereço IP no Linux.

Comandos Linux apt, pacman e yum

Toda distribuição Linux oferece um packet manager (gerenciador de pacotes), com o qual você pode baixar e gerenciar pacotes de software. São essas as sintaxes para a instalação de aplicativos:

apt install [PACOTE] # Distribuições baseadas em Debian, como Ubuntu
pacman -S [PACOTE] # Distribuições baseadas em Arch
yum install [PACOTE] # Distribuições baseadas em Red Hat
bash

PACOTE diz respeito ao nome do pacote ou do programa a ser instalado. Na maioria das vezes, você só conseguirá executar comandos de instalação em combinação com sudo, ou seja, com permissões root. Observe que a sintaxe desses comandos Linux pode variar um pouco, a depender da distribuição utilizada, uma vez que cada gerenciador de pacotes possui comandos próprios para remoção, atualização de lista, e atualização de programas instalados. No Ubuntu, estes são os comandos:

apt remove [PACOTE] # remover pacote
apt update # atualizar lista de pacotes
apt upgrade # atualizar pacotes
bash

Comando Linux netstat

O comando Linux netstat tem a função de consultar o status de interfaces de rede. A sintaxe base do comando é a seguinte:

netstat [ARGUMENTOS]
bash

Digite netstat sem especificar o argumento para exibir todos os sockets abertos no terminal. Use os seguintes argumentos para a exibição da tabela de roteamento (-r), das estatísticas de interface (-i), das conexões mascaradas (-M) e das mensagens de link de rede (-N). Acesse nosso artigo especializado para aprender mais sobre netstat.

Comando Linux traceroute

Para rastrear a rota de transporte de um pacote de dados IP entre o seu sistema e um computador de destino, faça uso do comando Linux traceroute. Aqui está sua sintaxe:

traceroute [ARGUMENTOS] HOSTNAME
bash

Com traceroute, você pode identificar por quais roteadores e nós um pacote de IP passou, quando à caminho do computador de destino. Isto serve, por exemplo, para investigar a causa de um atraso.

Comando Linux route

Com o comando Linux route, você solicita e edita a tabela de roteamento IP do núcleo. Esta é sua sintaxe:

route [ARGUMENTOS] [add|del] [-net|-host] DESTINO
bash

Use o comando sem argumentos para exibir a tabela de roteamento do núcleo completa:

route
bash

Se você quiser definir uma rota para uma rede, adicione à sintaxe o subcomando add.

route add -net 10.0.0.0
bash

Comando Linux dig

O comando Linux dig é uma ferramenta de pesquisa que pode ser usada para solicitar informações sobre o servidor DNS. Geralmente, o comando é executado para se descobrir o endereço IP e outras informações do sistema de nomes de domínios de um determinado domínio. Observe sua estrutura:

dig [@SERVIDOR] [DOMÍNIO] [TIPO]
bash

SERVIDOR faz referência ao servidor DNS que deve ser pesquisado para a obtenção das informações desejadas. Caso nenhum servidor seja especificado, o comando obterá informações do DNS padrão, presente no arquivo /etc/resolv.conf. DOMÍNIO diz respeito ao nome de domínio a ser pesquisado para obtenção das informações do DNS. TIPO especifica o tipo de consulta: ANY (todas as entradas), A (registro IPv4 de um host) ou AAAA (registro IPv6 de um host). O tipo de solicitação padrão é sempre A.

Comandos Linux mount e unmount

Use o comando Linux mount para integrar um sistema de arquivos à estrutura de diretórios do sistema operacional, por meio da árvore de diretórios. A sintaxe base do mount é a seguinte:

mount [ARGUMENTOS] DISPOSITIVO MOUNTPOINT
bash

DISPOSITIVO nada mais é que o caminho até o arquivo do dispositivo de armazenamento que você deseja montar como partição. MOUNTPOINT é o local, na estrutura de diretórios do sistema operacional, onde a partição deve ser montada. Via de regra, o ponto de montagem deve ser especificado por um caminho absoluto.

mount /dev/sdd /media/usb
bash

Neste exemplo, o dispositivo sdd será montado no diretório /media/usb.

Comando Linux dd

O comando Linux dd realiza um processo de cópia, no qual dados de um arquivo de entrada (if) são lidos bit a bit e gravados em um arquivo de saída (of). Execute este comando digitando a seguinte sequência no terminal:

dd if=ORIGEM of=DESTINO [ARGUMENTOS]
bash

Como origem e destino, especifique arquivos individuais, partições inteiras (por exemplo, /dev/sda1) ou um dispositivo de armazenamento completo (por exemplo, /dev/sda).

dd if=/dev/sda5 of=/dev/sdb1
bash

Comando Linux chmod

O comando Linux chmod (change mode) é usado para atribuir direitos em sistemas de arquivos do tipo Unix (ext2, ext3, ext4, reiser, xfs). Estas são possíveis sintaxes para o comando chmod:

chmod [ARGUMENTOS] MODO ARQUIVO
bash

e

chmod [ARGUMENTOS] MODO DIRETÓRIO
bash

Em MODO, adicione a máscara de direitos aplicável. Aprenda a criar um sistema como este e no que prestar atenção durante o processo, no nosso tutorial sobre direitos de acesso com chmod. Com a ajuda do argumento -R, expanda os direitos a subpastas e a arquivos contidos em um diretório.

Comando Linux chown

O comando Linux chown (change owner) permite modificar permissões de proprietário. Entre as sintaxes possíveis estão:

chown [ARGUMENTOS] [USUÁRIO][:[GRUPO]] ARQUIVO
bash

e

chown [ARGUMENTOS] [USUÁRIO][:[GRUPO]] DIRETÓRIO
bash

Para definir direitos de proprietário para um usuário ou grupo, existem quatro combinações possíveis. Proprietário e grupos são configurados de acordo com a entrada:

chown [ARGUMENTOS] nome_proprietário:nome_grupo arquivo.txt
bash
chown [ARGUMENTOS] :nome_grupo arquivo.txt 
# O administrador é redefinido de acordo com a entrada e o grupo permanece inalterado: 
chown [ARGUMENTOS] nome_proprietário arquivo.txt 
# O usuário é redefinido de acordo com a entrada e o grupo é definido como padrão para o usuário conectado: 
chown [ARGUMENTOS] nome_proprietário: arquivo.txt 
# Alterações são estendidas a subdiretórios com a ajuda do ARGUMENTO `-R`.
bash

Comando Linux adduser

A forma mais simples de se criar uma conta de usuário no Linux é utilizando o comando adduser: um script Perl baseado no comando Linux useradd. Ambos executam as mesmas funções, mas adduser é mais fácil de usar. Contudo, ele requer privilégios root. Esta é sua sintaxe:

adduser [ARGUMENTOS] USUÁRIO
bash

Use adduser sem argumentos para criar um ID de usuário automaticamente, um diretório inicial e um grupo de usuários com o mesmo nome, além de uma nova conta.

adduser test
bash

Ao comando se seguirá uma caixa de diálogo interativa, em que será possível definir senha e outras informações de usuário (nome real, telefone, localização do escritório e outros).

Comando Linux passwd

Use o comando Linux passwd para alterar a senha de um usuário, ou definir/alterar intervalos de verificação. O comando é baseado na seguinte sintaxe:

passwd [ARGUMENTOS] USUÁRIO
bash

Caso você queira alterar a senha de outro usuário, precisará de permissões root. Use o comando passwd sem nome de usuário para alterar sua própria senha. Se você quiser bloquear a senha, use passwd em conjunto com o argumento -l (–lock). Outros argumentos possíveis são: definir validade de uma senha (-x), avisos (-w), e intervalos de verificação (-i).

Comando Linux groupadd

O comando Linux groupadd é usado para criar grupos de usuários. Utilize groupadd com permissões root, como mostra o esquema abaixo:

sudo groupadd [ARGUMENTOS] GRUPOS
bash

Cada grupo recém-criado conterá um ID de grupo próprio (GID), sendo IDs de grupo entre 0 e 99 reservados a grupos de sistema. Se você quiser definir o GID de um novo grupo de usuários para si mesmo, digite o comando groupadd com o argumento -g (GID). Para criar um grupo de sistema, utilize -r (root).

Comando Linux chattr

O comando Linux chattr (change attribute) permite a visualização de arquivos e de diretórios com atributos. Use chattr com a seguinte sintaxe, para definir um atributo:

chattr [ARGUMENTOS] +ATRIBUTO ARQUIVO
bash

Substitua o sinal de mais pelo sinal de menos para remover atributos. Por exemplo, utilize o atributo -i para impedir alterações (exclusões ou modificações) em um arquivo ou diretório. Para conhecer outros atributos e argumentos compatíveis, consulte o manual do comando chattr.

Comando Linux lsattr

Se você quer visualizar os atributos definidos para um arquivo ou diretório, use o comando lsattr (listar atributos), como mostra a sintaxe abaixo:

lsattr [ARGUMENTOS] ARQUIVO/DIRETÓRIO
bash

Comando Linux chgrp

O comando Linux chgrp (change group) tem a função de gerenciar permissões de grupos para arquivos e diretórios. Para usar chgrp em um arquivo ou diretório específico, você deverá ter permissões root e pertencer ao grupo. Estas são as sintaxes do comando:

chgrp [ARGUMENTOS] GRUPO ARQUIVO
bash

e

chgrp [ARGUMENTOS] GRUPO DIRETÓRIO
bash

Adicione o argumento -R para abranger subpastas e arquivos contidos no diretório.

Comando Linux man

O comando Linux man exibe páginas do manual de instruções (man-pages) da sua distribuição Linux, diretamente no terminal. Assim é sua sintaxe:

man [ARGUMENTO] TEMA
bash

Manuais Linux são divididos em 10 áreas temáticas: comandos de usuário, chamadas de sistema, funções da linguagem de programação C, formatos de arquivos, arquivos de configuração, jogos, diversos, comandos de administração de sistema, funções principais, novos comandos.

Comando Linux shutdown

O comando Linux shutdown pode ser usado por usuários root para desligar o sistema. Esta é sua sintaxe:

shutdown [ARGUMENTOS] [TEMPO] [MENSAGEM]
bash

Também é possível programar desligamentos com a definição de um horário. Para isso, adicione à estrutura do comando uma entrada de hora (hh:mm) ou uma contagem regressiva (+m). Com esta configuração ativada, os demais usuários do sistema serão avisados antes do desligamento. Personalize uma mensagem, caso deseje. Use o comando shutdown com o argumento -r para reinicializar o sistema após o desligamento.

Comando Linux top

O comando Linux top exibe um panorama de todos os processos em execução. Para executá-lo, faça uso da seguinte estrutura:

top [ARGUMENTOS]
bash

Escolha como informações sobre processos serão exibidas, utilizando argumentos ou atalhos do teclado:

  • [P] = Ordena a exibição de acordo com a carga da CPU
  • [M] = Ordena a exibição de acordo com requisitos de armazenamento
  • [N] = Ordena a exibição numericamente, por PID
  • [A] = Ordena a exibição por antiguidade
  • [T] = Ordena a exibição por tempo
  • [U USERNAME ou UID] = Filtra a exibição por usuário

Use o atalho de teclado [H] para acessar a página de ajuda e [Q] para fechar o panorama de processos.

Comando Linux lscpu

Faça uso do comando lscpu (list cpu) para ter acesso a informações sobre a arquitetura da CPU, no terminal. Utilize, para tanto, a seguinte estrutura:

lscpu [ARGUMENTOS]
bash

Para encontrar os argumentos compatíveis com o comando, consulte o manual do seu sistema operacional.

Comando Linux lshw

O comando Linux lshw (list hardware) exibe informações no terminal, sobre componentes de hardware. Use lshw com a seguinte sintaxe:

lshw [ARGUMENTOS]
bash

O comando suporta diversos argumentos, que podem ser usados para configurar o formato de saída (-html, -xml, -short, -businfo) e a emissão de informações (digite -sanitize, por exemplo, para ocultar informações confidenciais).

Comando Linux kill

O comando Linux kill interrompe ou finaliza processos. Ele segue o seguinte padrão, composto do sinal desejado e do ID do processo correspondente:

kill [ARGUMENTOS] [-SINAL] PID
bash

Os sinais mais comuns são:

  1. TERM: Padrão para encerrar um processo
  2. KILL: Força o término de um processo (por meio do sistema)
  3. STOP: Interrompe um processo
  4. CONT: Continua um processo previamente interrompido

Comando Linux killall

Use o comando Linux killall em combinação com um termo de pesquisa específico, para encerrar apenas processos com nomes coincidentes (os primeiros 15 caracteres serão usados para fazer a correspondência).

killall [ARGUMENTOS] [-SINAL] [PROCESSO NOME]
bash

O argumento -e (–exact) permite que a correspondência seja estendida a todos os caracteres do nome do processo.

Comando Linux nice

Ao início de um processo realizado em etapas, o comando Linux nice indica um valor (entre -20 e +19) que corresponde à distribuição do poder de computação do sistema. Estes intervalos, de -20 a +19, correspondem aos níveis de prioridade do Linux, que variam de 100 a 139. Assim sendo, processos com valor nice -20 têm prioridade mais alta do que processos com valor nice 19. Sozinha, a sintaxe é a seguinte:

nice [ARGUMENTOS] [COMANDO]
bash

Caso não haja especificação adicional, todos os processos serão iniciados com o valor nice 0. Use o argumento -n para definir a prioridade de um processo. Prioridades negativas só podem ser atribuídas com permissões root.

Comando Linux pgrep

O comando Linux pgrep compara a lista de processos em execução com um termo de busca, gerando os respectivos PIDs, caso encontre correspondências. A sintaxe é a seguinte:

pgrep [ARGUMENTOS] TERMO DE BUSCA
bash

Por padrão, o pgrep gera PIDs para todos os processos que contêm o termo de busca. Para limitar a busca a correspondências exatas, use o comando com o argumento -x. Para obter o PID ao invés de somente o nome do processo, utilize pgrep com o argumento -l. Assim como grep, pgrep também suporta termos de busca baseados em expressões regulares.

Comando Linux ps

O comando Linux ps exibe lista de todos os processos em execução no terminal.

ps [ARGUMENTOS]
bash

Se você deseja obter informações mais detalhadas, use ps combinado a -f (detalhada) ou a -F (muito detalhada). Para conhecer argumentos adicionais, consulte o manual do seu sistema operacional.

Outros comandos Linux

Comandos Linux básicos

Na categoria de comandos básicos, você encontrará os principais comandos para controlar o terminal, como para limpar a visibilidade, recuperar entradas anteriores ou encerrar uma sessão.

1. exit O comando exit encerra a sessão e fecha o terminal.

exit
bash

Para executar a mesma ação, você também pode utilizar o atalho de teclado [Ctrl] + [D].

2. help

Use o comando help para receber uma lista com todos os comandos de terminal internos. Digite help em combinação com um outro comando para obter uma breve descrição de suas funções.

help COMANDO
bash

3. history

O bash salva, no histórico, os últimos 500 comandos inseridos no terminal. Ele funciona como assistente de entradas, permitindo que usuários examinem a lista de comandos anteriores por meio das sentas do teclado, e os execute novamente, se necessário.

Pesquise no histórico utilizando palavras-chave, depois de pressionar o atalho [Ctrl] + [R]. Você também pode visualizar lista completa e numerada de comandos executados no terminal. Para isso, digite history sem utilizar nenhum argumento.

history
bash

Se você quiser filtrar resultados, combine history com o comando grep (consultar argumentos de busca) e com um termo de busca, adicionando um Linux pipe à estrutura.

history | grep TERMO DE BUSCA
bash

Comandos Linux de ajuda

Se você não souber agir em uma situação específica, não se desespere. O Linux disponibiliza páginas de ajuda e documentações no terminal, como o Unix man-pages e o GNU info pages. Elas contêm instruções detalhadas sobre: terminal, chamadas de sistema, arquivos de configuração, formatos de arquivo e funções principais.

Use o comando Linux whatis combinado ao apropos, para não somente acessar páginas de ajuda no terminal, mas pesquisar, dentro destas páginas, por palavras-chave.

1. apropos

Use apropos para pesquisar por títulos e descrições dentro dos manuais do seu sistema operacional, utilizando palavras-chave:

apropos [ARGUMENTOS] TERMO DE BUSCA
bash

O comando oferece suporte a diferentes argumentos. Use -e para limitar a pesquisa a correspondências exatas, ou curingas (como -w '*TERMO DE BUSCA) e expressões regulares (como -r).

2. info

Com o comando Linux info, você obterá todas as páginas de informação do GNU sobre um tema específico. Na maioria dos casos, estas páginas são as mesmas acessadas pelo comando man. Contudo, ao executar o comando info, ao invés de receber as instruções pelo terminal, você ganhará acesso a links contendo instruções, para serem acessados pelo navegador. O formato facilita a leitura. A estrutura do comando pode ser observada abaixo:

info [ARGUMENTOS] TEMA
bash

Ao utilizar info sem delimitar o tema da pesquisa, você receberá um link que o levará para a página de informação principal do GNU.

3. pinfo

O comando Linux pinfo é uma variação do info. A diferença é que pinfo abre o navegador de linha de comando Lynx, exibindo lá links para páginas de informação. A sintaxe é a mesma:

pinfo [ARGUMENTOS] TEMA
bash

4. whatis

O comando Linux whatis pode ser usado para pesquisar palavras-chave em páginas de manuais. Digite termos de busca comuns para encontrar correspondências exatas no manual do seu sistema operacional. Ao encontrar o termo procurado, o whatis retorna com uma breve descrição no terminal.

whatis [ARGUMENTOS] TERMO DE BUSCA
bash

Você também pode reservar espaços usando whatis -w '\*TERMO DE BUSCA', assim como adicionar expressões regulares, com -r.

Comandos Linux de diretórios

Você pode usar comandos Linux de diretórios para criá-los, exclui-los ou gerenciá-los, diretamente pelo terminal, bem como para navegar pela árvore de diretórios. Os comandos mais importantes para diretórios são: cd, ls, mkdir e rmdir, já explorados por este tutorial. Outros prompts comumente utilizados estão listados abaixo:

1. chroot

O comando chroot (change root) serve para executar uma ação em um diretório root diferente daquele que está sendo utilizado no momento. Use chroot para isolar programas críticos do restante do sistema de arquivos. Para executar este comando, você deverá ter privilégios root, conforme mostra a estrutura abaixo:

chroot DIRETÓRIO COMANDO
bash

2. mkdirhier

Com mkdirhier, você consegue criar hierarquias de diretórios inteiras, com uma única linha de comando:

mkdirhier [ARGUMENTOS] /home/usuário/diretório1/diretório2/diretório3
bash

Se diretório1 e diretório2 já existirem, o comando mkdirhier criará apenas o diretório3. Caso nenhum deles exista, todos os três diretórios serão criados.

3. tree

Enquanto ls lista apenas o conteúdo de um diretório, o comando tree exibe toda a hierarquia de diretórios recursivamente, como estrutura de árvore. Utilize-o com a seguinte sintaxe:

tree [ARGUMENTOS] [DIRETÓRIO]
bash

Comandos Linux de arquivos

Os comandos Linux apresentados nesta seção permitem que você execute ações em arquivos, a partir do terminal. Os comandos básicos cp, mv e rm, copiam, movem, renomeiam ou excluem arquivos do seu sistema. Fora estes, é importante conhecer:

1. basename

Ao adicionar um caminho de arquivo ao comando basename, ele retornará o nome do arquivo sem indicar o caminho padrão. Observe a sintaxe abaixo:

basename [ARGUMENTOS] caminho/para/arquivo [SUFIXO]
bash

Expanda este comando adicionando argumentos a ele.

2. comm

Use o comando comm para comparar, linha por linha, arquivos ordenados (por exemplo, por sort). Execute-o inserindo a seguinte sintaxe no terminal:

comm [ARGUMENTOS] ARQUIVO1 ARQUIVO2
bash

O comando suporta três argumentos:

  • -1: Suprime linhas exclusivas do ARQUIVO1
  • -2: Suprime linhas exclusivas do ARQUIVO2
  • -3: Suprime todas as linhas contidas em ambos os arquivos

3. cut

O comando Linux cut extrai (corta) o conteúdo de um arquivo, a partir de uma linha de texto de um arquivo (por exemplo, arquivos de registro ou CSV). Observe a sintaxe:

cut [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

A posição exata da seção a ser extraída pode ser definida por -b (posição de byte), -c (posição de caractere), -d (delimitador) ou -f (campo).

4. dirname

O comando dirname é a contrapartida do comando basename. Ele extrai parte do caminho de um arquivo e o exibe no terminal, sem conter o nome do arquivo. A sintaxe de dirname é:

dirname [ARGUMENTOS] caminho/para/arquivo
bash

5. file

Com o comando file, você solicita informações sobre o tipo de um arquivo, como mostra a sintaxe base:

file [ARGUMENTO] ARQUIVO
bash

6. lsof

O comando Linux lsof (list open files) ocupa-se em fornecer informações sobre arquivos abertos no terminal, classificando-os por PID (ID do processo). Para executá-lo, utilize a sintaxe:

lsof [ARGUMENTOS]
bash

Sistemas Unix como o Linux adotam a política “tudo é um arquivo”, por isso, a lista gerada pelo comando lsof costuma ser extensa. Utilize argumentos para limitar os resultados.

7. md5sum

O comando md5sum ajuda a calcular e checar somas de verificações MD5 em arquivos.

8. paste

Parecido com cat, o comando paste também permite a saída de conteúdos de arquivos pelo output padrão. Entretanto, enquanto cat somente combina conteúdos, paste une coluna com coluna. Sua sintaxe básica é a seguinte:

paste [ARGUMENTOS] ARQUIVO1 ARQUIVO2…
bash

Você pode personalizar o separador de paste, adicionando à estrutura dele o argumento -d. Apesar de tabulações serem usadas como separadores padrão, um segundo modo pode ser ativado pelo argumento -s (serial). Ele faz com que todas as linhas do primeiro arquivo de entrada sejam transferidas para a primeira linha do arquivo de saída. Já os dados de todos os outros arquivos de entrada seguem em linhas de saída diferentes. Assim, cada linha da saída contém o conteúdo de apenas um arquivo de entrada.

9. rename

O comando Linux rename permite renomear arquivos e diretórios com a ajuda de expressões regulares (regex). Ao contrário de mv, rename é adequado para operar arquivos em que nomes devem ser parcialmente ou totalmente ajustados. Esta é sua sintaxe:

rename [ARGUMENTOS] 'EXPRESSÕES REGULARES' ARQUIVO
bash

EXPRESSÕES REGULARES devem ser substituídas de acordo com a seguinte estrutura:

S/TERMO DE BUSCA/SUBSTITUTO/MODIFICADOR
bash

10. shred

O comando shred exclui arquivos, com segurança, pelo terminal. Os elementos apontados são sobrescritos durante o processo de exclusão, não sendo possível a restauração. A sintaxe do comando é a seguinte:

shred [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

11. sort

Use o comando sort para ordenar listas de arquivos e resultados do terminal numericamente, alfabeticamente ou por linha. A sintaxe de sort é a seguinte:

sort [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

Personalize o método de ordenação com o uso de argumentos. Por exemplo, por número (-n), aleatoriamente (-R) ou inversamente (-r).

12. split

O comando Linux split é usado para dividir arquivos. A sintaxe é a seguinte:

split [ARGUMENTOS] [ENTRADA [PREFIXO]]
bash

ENTRADA corresponde ao arquivo a ser dividido e PREFIXO atua nos nomes dos arquivos participantes, seguindo o padrão abaixo:

PREFIXOaa, PREFIXOab, PREFIXOac …
bash

Caso nenhum prefixo seja definido, split usará o prefixo padrão x. Adicione o argumento -b (bytes) para especificar o tamanho dos arquivos parciais. Ele também pode ser especificado por kilobytes (k) e megabytes (m).

split -b 95m arquivo.tgz arquivo-dividido.tgz.
bash

13. stat

O comando stat (status) gera carimbos de data e hora de acesso, assim como carimbos de alterações, nos arquivos e diretórios selecionados. Esta é a sintaxe do comando:

stat [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

O formato de saída pode ser personalizado com o uso de argumentos.

14. uniq

O comando uniq é normalmente utilizado em combinação com sort, para limpar arquivos ordenados, oriundos de linhas duplicadas. No exemplo abaixo, sort é vinculado por pipe (|) ao comando uniq para, primeiramente, ordenar um arquivo e, em seguida, recriá-lo sem as linhas duplicadas.

sort arquivo.txt | uniq
bash

Comandos Linux de pesquisa

O Linux disponibiliza inúmeros comando de pesquisa para serem usados diretamente no terminal.

1. find

Com find, você consegue pesquisar dentro de um arquivo Linux. Para tanto, utilize a seguinte sintaxe:

find [ARGUMENTOS] [DIRETÓRIO] [BUSCA_CONDICIONAL] [AÇÕES]
bash

Insira, em DIRETÓRIO, o diretório onde a pesquisa deve ser realizada. Ela também se expandirá aos subdiretórios. Caso nenhum diretório seja especificado, o find buscará dentro do diretório de trabalho atual.

Argumentos permitem que você defina critérios de busca e ações a serem executadas. A ação padrão é -print. Ela determina que todos os resultados de busca sejam emitidos na saída padrão (geralmente, no terminal). Outros argumentos possibilitam filtragem pelo nome do arquivo, por tamanho, por hora de acesso etc. Encontre todos os argumentos possíveis no manual correspondente.

2. locate

O comando locate também busca arquivos pelo terminal. Ao contrário de find, contudo, ele realiza buscas num banco de dados especialmente criado e atualizado regularmente. O comando locate é capaz de emitir resultados muito mais rapidamente que o find. Para pesquisar um arquivo específico em um banco de dados, faça uso da seguinte estrutura:

locate TERMO DE BUSCA
bash

Aqui, TERMO DE BUSCA suporta metacaracteres e espaços reservados (*). Coloque-os entre aspas para impedir o terminal de interpretá-los.

3. tre-agrep

O comando Linux tre-agrep também é usado para pesquisar cadeias de caracteres em arquivos de texto, a partir de um termo de busca. Mas, ao contrário de grep, tre-agrep não exibe somente correspondências exatas, mas também resultados parecidos, que podem conter, por exemplo, alguma letra errada ou ausente. Este comando é baseado na biblioteca TRE, tornando-a disponível ao terminal. Sua sintaxe corresponde à do comando grep:

tre-agrep [ARGUMENTOS] TERMO DE BUSCA ARQUIVO(S)
bash

Adicionando argumentos à estrutura, você define a tolerância a divergências. No nosso exemplo, toleramos uma única divergência.

tre-agrep -1 'Linux' test .txt
bash

4. updatedb

O comando de busca locate só funciona corretamente se o arquivo /var/lib/locatedb for regularmente atualizado. É aí que o comando updatedb entra, por possibilitar a atualização manual deste banco de dados. Você precisa de permissões root para executá-lo:

updatedb
bash

5. whereis

Com o comando whereis, você é capaz de localizar o código binário, o código-fonte ou os arquivos de manual do programa especificado. A sintaxe do comando é a seguinte:

whereis [ARGUMENTOS] PROGRAMA
bash

Utilize argumentos para limitar a pesquisa a determinados tipos de arquivos e diretórios.

6. which

Se você quiser identificar os arquivos binários de um programa, use o comando which com a seguinte sintaxe:

which [ARGUMENTOS] PROGRAMA
bash

Por padrão, o comando which exibe logo o primeiro arquivo que encontrar. Use o argumento -a para que todos os arquivos que atendam aos critérios de busca sejam mostrados.

Comandos Linux de informações sobre usuários

Alguns comandos Linux garantem acesso a informações detalhadas sobre usuários registrados no sistema, assim como a grupos e seus respectivos processos.

1. finger

O comando finger serve para acessar informações de usuário. Combine-o com o nome do usuário desejado:

finger [ARGUMENTOS] [USUÁRIO]
bash

Ao digitar somente finger, sem especificar um nome de usuário, o terminal retornará informações sobre a sua própria conta.

2. groups

O comando groups lista participações em grupos de uma conta de usuário específica. Use groups sem especificar um nome de usuário para obter a lista de todos os grupos da sua própria conta. Assim é a sintaxe de groups:

groups [ARGUMENTOS] [USUÁRIO]
bash

3. id

O comando Linux id retorna IDs dos usuários e grupos especificados. Caso você queira obter seus próprios IDs, basta executar o comando sem especificar um nome de usuário.

id [ARGUMENTOS] [USUÁRIO]
bash

Limite o intervalo de saída fazendo uso de argumentos.

4. last

Use o comando last, com o padrão mostrado abaixo, para receber lista com todos os usuários que se conectaram recentemente ao sistema, incluindo horários de login e logout.

last [ARGUMENTOS] [USUÁRIO]
bash

As informações a serem exibidas serão obtidas do arquivo wtmp, em /var/log/wtmp. Para solicitar informações sobre apenas uma determinada conta, digite o comando, seguido do nome de usuário desejado.

5. w

O comando w gera lista de todos os usuários registrados, e também inclui todos os processos por eles executados. Use w em combinação com um nome de usuário para obter informações somente sobre este usuário:

w [ARGUMENTOS] [USUÁRIO]
bash

Tanto o intervalo quanto o formato da saída podem ser personalizados com o uso de argumentos.

6. who

O comando who apresenta informações detalhadas sobre usuários registrados no sistema. Esta é sua sintaxe:

who [ARUGUMENTOS] [ORIGEM]
bash

Por padrão, who exibe dados sobre usuários atualmente registrados, já que baseia-se no arquivo /var/run/utmp. Você tem a opção de especificar outros arquivos como fonte de informação.

7. whoami

Use o comando whoami para obter dados sobre o seu usuário.

whoami [ARGUMENTOS]
bash

Comandos Linux para gerenciar usuários

Comandos Linux permitem que você crie, exclua e gerencie usuários e grupos diretamente pelo terminal. Reunimos, abaixo, os principais comandos para gerenciar usuários no Linux, assim como comandos para acessar direitos de outros usuários, com o superusuário root.

1. chfn

O comando chfn (change finger) possibilita a personalização de informações sobre a conta de um usuário, adicionando a ela o nome real, a localização do escritório e o número do telefone, seja este particular ou comercial. A sintaxe é a seguinte:

chfn [ARGUMENTOS "NOVA INFORMAÇÃO"] [USUÁRIO]
bash

A NOVA INFORMAÇÃO deve ser adicionada juntamente com o respectivo argumento: -f para nome real, -r para localização do escritório, -w para telefone comercial e -h para telefone particular.

2. chsh

O comando Linux chsh (change shell) altera o shell de login do usuário especificado. Para tanto, utilize a seguinte estrutura:

chsh [ARGUMENTOS] USUÁRIO
bash

Também é possível utilizar o argumento -s em conjunto com o comando chsh para alterar o shell de login de uma conta.

3. deluser

O comando deluser exclui todas as entradas da conta de usuário especificada, dos arquivos de contas do sistema. Para executar deluser, você precisa de permissões root e da seguinte sintaxe:

deluser [ARGUMENTOS] USUÁRIO
bash

Se você também quiser excluir todos os arquivos do diretório inicial do usuário, use deluser juntamente com --remove-home. Se quiser excluir todos os arquivos do usuário do sistema, combine o comando a --remove-all-files.

4. delgroup

O comando delgroup (delete group) exclui um grupo de usuários existente. Para executar o comando, você precisa de permissões root. A sintaxe de delgroup é:

delgroup [ARGUMENTOS] GRUPO
bash

5. groupmod

Nomes e IDs de grupos de usuários (GID) existentes podem ser modificados pelo comando groupmod. Ele necessita de permissões roote possui a seguinte sintaxe:

groupmod ARGUMENTOS GROUP
bash

Use groupmod com -g para personalizar o GID. Com o argumento -n, sobrescreva o nome do grupo.

6. newgrp

O comando newgrp (new group) permite que usuários registrados alterem o ID do grupo atual, sem a necessidade de realizarem logout seguido de login. Esta é a estrutura do comando:

newgrp [-] [GRUPO]
bash

Se o comando newgrp for usado com o parâmetro opcional [-], a alteração causará uma reinicialização do ambiente de usuário, que exigirá novo login. Se você executar newgrp sem especificar um grupo, aquele que estiver especificado em /etc/passwd será modificado.

7. su

O comando su possibilita alterações temporárias de usuários, permitido que ações sejam executadas com direitos de outros usuários. Ao contrário de sudo, su não é um comando direto, e sim uma mudança de identidade. Ao invés de solicitar a senha do usuário de origem, a senha do usuário de destino é exigida. Esta é sua sintaxe:

su [ARGUMENTOS] [USUÁRIO]
bash

Ao utilizar este comando sem especificar o usuário, root será o usuário de destino.

8. usermod

O comando usermod permite que contas de usuários anteriormente criadas possam ser editadas. Use usermod com permissões root e a seguinte sintaxe:

usermod [ARGUMENTOS] USUÁRIO
bash

As modificações devem ser feitas com a ajuda de argumentos. Para alterar o nome de usuário, por exemplo, adicione à estrutura -l NOVO NOME. Para mais opções, acesse a página de manual correspondente.

Comandos Linux de sistema

Nesta categoria, você conhecerá comandos Linux para controlar seu sistema. Utilize-os para reiniciar e desligar o sistema pelo terminal, assim como para configurar um timer, se desejar.

1. logger

Use logger com a seguinte estrutura:

logger "MENSAGEM"
bash

Localize o registro no sistema em /var/log/syslog.

2. reboot

O comando reboot reinicia o sistema. Para tanto, ele deve ser executado com permissões root.

reboot [ARGUMENTOS]
bash

3. rtcwake

O comando rtcwake possibilita que você determine quando seu sistema deve ligar e desligar, automaticamente, com a ajuda de um timer. Esta é a sintaxe do comando:

rtcwake [ARGUMENTOS] [MODO] [TEMPO]
bash

Determine como o sistema deve ser desligado (-m MODE), e em que momento (-s TEMPO EM SEGUNDOS). Também existe a opção de ligar o sistema em um horário definido por (-t UNIXTIME).

Comandos Linux de informações sobre o sistema

Comandos desta categoria permitem que você obtenha informações e relatórios sobre o status do seu sistema, para ter uma ideia geral do seu funcionamento.

1. date

O comando date exibe a data e a hora configuradas no sistema.

date [ARGUMENTOS] [FORMATO]
bash

Caso você deseje trabalhar com tempos específicos para o contexto de programação (veja rtcwake), faça essa configuração adicionando ao comando date o argumento -d 'DATE'. Vários formatos podem ser configurados para a exibição de informações sobre data e hora.

2. df

Use o comando df (disk free) de acordo com a estrutura abaixo:

df [ARGUMENTOS] [ARQUIVO]
bash

Adicione um arquivo específico ao comando, para o sistema especificar apenas o espaço livre da partição onde ele está localizado. Caso você não o faça, o espaço livre no disco rígido das partições montadas será exibido. O argumento -l (local) restringe o df ao sistema de arquivos local, e também permite a personalização do formato de exibição.

3. dmesg

O comando dmesg (display message) exibe informações sobre o buffer circular no terminal, permitindo a identificação e localização de falhas de driver e hardware. Ele tem a seguinte sintaxe:

dmesg [ARGUMENTOS]
bash

Por conter todas as mensagens da rotina de inicialização do sistema, o resultado do comando é longo. A depender do nível de detalhes que você deseja obter, utilize dmesg em combinação com os argumentos more, less e tail.

4. free

O comando free fornece informações sobre o uso da memória. Esta é sua sintaxe:

free [ARGUMENTOS]
bash

O comando lhe retornará dois resultados: Mem e Swap. Adicione -h a free para que o uso da memória seja exibido em formato legível por humanos.

5. hostname

Use hostname para ter acesso aos nomes DNS do sistema. Este é o padrão do comando:

hostname [ARGUMENTOS]
bash

6. uname

O comando Linux uname (unix name) tem a função de exibir informações sobre o núcleo do sistema. Utilize variados argumentos para filtrar resultados e obter somente as informações que você deseja. Encontre estes argumentos no respectivo manual.

uname [ARGUMENTOS]
bash

7. uptime

Se você quiser saber há quanto tempo seu sistema está em execução desde a última reinicialização, digite o comando uptime no terminal:

uptime
bash

8. vmstat

Com a ajuda da ferramenta de monitoramento vmstat, você pode acessar informações sobre memória virtual, procedimentos de leitura e gravação no disco, e atividade da CPU. Execute vmstat de acordo com a seguinte sintaxe, para gerar valores desde a última inicialização do sistema:

vmstat [ARGUMENTOS]
bash

O vmstat também oferece um modo de monitoramento contínuo, que acessa os valores do sistema sempre que solicitado, em um intervalo de tempo definido em segundos.

vmstat [ARGUMENTOS] [INTERVALO [REPETIÇÕES]]
bash

Comandos Linux de informações sobre hardware

Comandos Linux desta categoria fornecem informações detalhadas sobre os componentes de hardware do seu sistema.

1. lspci

Use o comando lspci (list pci) para obter informações, em detalhes, sobre dispositivos PCI. Este é o padrão a ser seguido:

lspci [ARGUMENTOS]
bash

Para conhecer os argumentos que podem ser combinados a este comando, consulte o manual do seu sistema operacional.

2. lsusb

Use lsusb (list usb) para obter informações detalhadas, no terminal, sobre dispositivos USB conectados.

lsusb [OPTIONS]
bash

Para conhecer os argumentos que podem ser combinados a este comando, consulte o manual do seu sistema operacional.

Comandos Linux para gerenciar processos

No Linux, qualquer programa em execução é classificado como um processo. Os comandos Linux listados nesta seção permitem que você supervisione todos os processos em execução no seu sistema, com facilidade, pelo terminal. Alguns também possibilitam o gerenciamento e o controle de processos, de acordo com a sua vontade.

1. chrt

O comando Linux chrt encarrega-se de controlar, em tempo real, a prioridade de cada processo, permitindo ajustes dos processos em execução, pelo terminal. Utilize-o com a seguinte sintaxe:

chrt [ARGUMENTOS] [PRIORIDADE] PID/COMANDO [ARGUMENTO]
bash

Também é possível utilizar chrt sem especificar uma prioridade. Complemente-o com o argumento -p para identificar atributos, em tempo real, dos processos especificados. O comando também permite que processos em execução ou recém-iniciados sejam agendados e regulados, com a ajuda de argumentos. Para descobri-los, consulte o manual do seu sistema.

2. ionice

O comando Linux ionice é usado para modificar a prioridade de processos que utilizam a interface de entrada e saída (E/S). Esta é a sintaxe do comando:

ionice [ARGUMENTOS] COMANDO
bash

Para conseguir executar o ionice, você precisa de permissões root. O comando faz distinção entre três classes de agendamento, que devem ser especificadas pelo argumento -c class. Os valores, 1, 2 e 3, correspondem a:

  • 1 = Tempo real: A ação E/S é executada imediatamente
  • 2 = Melhor esforço: A ação E/S é executada o mais rápido possível
  • 3 = Inativo: A ação E/S só é executada quando nenhum outro processo ocupar a E/S

3. nohup

Normalmente, todos os processos executados por um usuário são encerrados, automaticamente, assim que o terminal é fechado (exit). Contudo, o comando Linux nohup (no hangup) desassocia o comando especificado da sessão corrente, para que ele continue a ser executado mesmo após o logout.

nohup COMANDO
bash

4. pidof

O comando Linux pidof gera números de identificação de processos (PIDs) para todos os programas em execução. Gere PIDs usando pidof da seguinte maneira:

pidof [ARGUMENTOS] PROGRAMA
bash

Caso você necessite gerar um ID somente para o primeiro processo, digite pidof em combinação com o argumento -s (single shot).

5. pidkill

Assim como kill, o comando pkill também envia um sinal ao processo especificado. No entanto, este não utiliza o PID para encontrar o processo, e sim o termo de busca correspondente ao nome do processo em execução — também é possível localizar o processo por expressão regular. O comando pkill encaminha o sinal padrão TERM quando nenhum outro sinal é definido. Esta é sua sintaxe:

pkill [ARGUMENTOS] [-SINAL] [TERMO DE BUSCA]
bash

Argumentos podem ser adicionados à expressão para limitar a atuação do comando a processos de um usuário específico (-U UID), a subprocessos de um processo pai (-P PID), ou aos processos mais novos (-n) ou mais antigos (-o).

6. pstree

Use o comando Linux pstree para que todos os processos em execução sejam exibidos em estrutura de árvore. A sintaxe geral do comando é a seguinte:

pstree [ARGUMENTOS]
bash

Personalize o formato e o intervalo dos resultados utilizando argumentos.

7. renice

O comando renice permite personalizar a prioridade de um processo em execução. Esta é sua sintaxe:

renice PRIORIDADE [ARGUMENTOS]
bash

8. sleep

O comando Linux sleep interrompe a sessão atual do terminal por um período determinado de tempo. A estrutura de sleep é a seguinte:

sleep NÚMERO[SUFIXO]
bash

Digite sleep sem sufixo para que o número especificado seja interpretado em segundos (s). Também interrompa a sessão do terminal por minutos (m), horas (h) ou dias (d).

9. taskset

O comando Linux taskset pode ser usado para controlar processos de modo avançado, quando sistemas com vários processadores estão sendo utilizados. Ele pode, por exemplo, atribuir processos e comandos a processadores específicos. Para fazer uso do taskset, você deverá ter permissões root. Esta é sua estrutura:

taskset [ARGUMENTOS] MÁSCARA COMANDO
taskset [ARGUMENTOS] -p PID
bash

A atribuição de um processo ou comando a um processador é feita por máscaras de bits hexadecimais. Como atribuições por máscaras de bits não são tão intuitivas, o taskset costuma ser usado em conjunto com o argumento -c (–cpu-list), que atribui correspondentes numéricos a processadores (por exemplo, 0, 5, 7, 9-11).

Comandos Linux de paginação

Quer obter um panorama sobre o conteúdo de um arquivo extenso? Comandos Linux de paginação lhe permitem selecionar seções de arquivos para que sejam exibidas pelo terminal, podendo assim serem percorridas de modo interativo.

1. head

O comando Linux head tem a função de gerar a primeira parte de um arquivo. Esta é sua sintaxe:

head [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

Combine o comando com -n NÚMERO DE LINHAS para especificar a quantidade de linhas a serem exibidas, a começar do início.

2. less

O comando less exibe o conteúdo de um arquivo de texto diretamente no terminal. A estrutura pode ser encontrada abaixo:

less [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

Ao acessar um documento pelo terminal, você poderá interagir ativamente com ele, percorrendo-o, selecionando-o ou buscando por trechos utilizando palavras-chave. Encerre o modo de leitura interativo com o atalho de teclado [Q]. Descubra outras teclas de controle no manual do seu sistema operacional.

3. tail

Enquanto head exibe as primeiras 10 linhas do arquivo por você determinado, o comando Linux tail exibe as últimas 10. Ambos utilizam o mesmo padrão, portanto consulte head para conhecê-lo.

Comandos Linux de edição

No Linux, você não precisa instalar um software de processamento de texto para personalizar arquivos de configuração, editar trechos de códigos ou fazer pequenas anotações. Acesse editores de texto pelo terminal, para trabalhar com documentos escritos. Abaixo, indicamos três interessantes programas:

1. Emacs

Emacs é um editor de texto multiplataforma, que pode ser expandido conforme desejado, por interface de programação. Por padrão, o programa também oferece uma interface gráfica de usuário, mas pode ser aberto pelo terminal, se combinado ao argumento --no-window-system:

emacs --no-window-system
bash

Acesse tutoriais sobre o Emacs utilizando o atalho de teclado [CTRL] + [H], [T].

2. Nano

Nano é um editor de texto baseado em terminal. Apesar de oferecer menos recursos que editores similares (como o Vim), ele é especialmente fácil de usar. Utilize esta sintaxe para acessar o programa:

nano [ARGUMENTOS] ARQUIVOS
bash

Com o Nano, você consegue abrir arquivos de texto no terminal, que podem ser editados. Ao utilizar a sintaxe do programa sem especificar o arquivo a ser aberto, o terminal criará um novo arquivo de texto e o armazenará no diretório especificado.

3. Vim

Vim (Vi Improved) é derivado do editor de texto Vi e se destaca por suas várias extensões, como realce de sintaxe, abrangente sistema de ajuda, scripts nativos, preenchimento automático de códigos e seleção visual de textos.

Este programa de código aberto oferece vários modos de edição de arquivos de texto puro, e pode ser usado tanto no terminal quanto por uma aplicação, que conta com interface gráfica de usuário própria (GVim). Este editor é utilizado, principalmente, para a edição de códigos-fonte.

Caso você inicie o Vim pelo terminal, terá de operá-lo pelo teclado. Utilize a seguinte sintaxe para chegar ao programa:

vim [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

O argumento para Vim vimtutor fornece extensa introdução ao editor, também no terminal. Acesse nosso artigo especializado no editor Linux Vim para mais informações sobre instalação e modos de operação do programa.

Comandos Linux para gerenciar rede

Você também pode gerenciar sua rede com facilidade, pelo terminal do Linux. Entre as possibilidades estão testar conexão, solicitar informações DNS, configurar interface e enviar arquivos para outros computadores na rede. Os principais comandos do tipo estão listados abaixo.

1. arp

O comando arp permite que você acesse e manipule o cache ARP do seu sistema operacional. Use arp sem adicionar argumentos a ele para ter acesso ao conteúdo da tabela ARP.

arp [ARGUMENTO]
bash

Alternativamente, limite a exibição dos resultados com argumentos, ou crie e delete entradas:

  • -a HOSTNAME = Limita resultados para hostnames específicos.
  • -s HOSTNAME MAC_ADDRESS = Cria entrada ARP com hostname e endereço MAC especificados
  • -d HOSTNAME = Exclui entrada ARP

2. iw

O comando Linux iw é usado para a configurar interfaces WLAN, funcionando como alternativa ao iwconfig. Execute-o utilizando uma sintaxe semelhante à do comando ip:

iw [ARGUMENTOS] OBJETO [COMANDO]
bash

Estes são os argumentos possíveis:

  • dev NOME_INTERFACE = Interface de rede
  • phy NOME_DISPOSITIVO = Dispositivo WLAN (por nome)
  • phy#ÍNDICE_DISPOSITIVO = Dispositivo WLAN (por índice)
  • reg = Agente regulador para configurar definições regionais e de país

Você pode encontrar mais detalhes sobre os comandos listados no manual do seu sistema operacional.

3. nslookup

Assim como dig, o comando nslookup também é aplicado à resolução de nomes, sendo este disponível em dois modos: interativo e não interativo. Para usar o nslookup no modo não interativo, execute o comando combinando-o com um hostname ou endereço IP.

nslookup [ARGUMENTOS] [HOST/IP]
bash

Para iniciar o modo interativo, digite nslookup no terminal sem adicionar qualquer outra informação. Em seguida, insira hostnames ou endereços IP para vizualizar os hostnames ou endereços IP associados. Contudo, como este comando está oficialmente desatualizado, recomendamos que você opte pelo comando dig sempre que possível.

4. rsync

O comando Linux rsync sincroniza arquivos localmente ou em rede. Para tanto, ele compara o tamanho e o tempo de modificação dos mesmos. Esta é sua sintaxe:

rsync [ARGUMENTOS] FONTE(S) DESTINO
bash

O comando costuma ser executado em conjunto com o argumento -a, que garante que todos os subdiretórios e links simbólicos sejam copiados, e que todos os direitos de usuário sejam efetivados.

5. scp

Com o comando Linux scp (secure copy) você tem mais um modo de transferir dados em rede, de maneira segura, diretamente pelo terminal. O comando copia dados de um computador em outro, utilizando o protocolo de rede SSH. Parecido com o comando cp, scp abrange todo o sistema, se utilizado de acordo com a sintaxe:

scp [ARGUMENTOS] ARQUIVO [[USUÁRIO@]host_remoto:]CAMINHO
bash

Se você especificar o caminho que leva ao computador remoto, este deverá ser prescedido pelo nome do usuário e pelo hostname. Já arquivos locais devem ser endereçados por caminhos relativos ou absolutos. Observe o exemplo:

scp/home/max/images/image.jpg max@exemplo.com:/home/max/archive
bash

Argumentos permitem que você configure o modo de transferência e as opções de criptografia.

6. tty

O comando tty retorna nomes de arquivos, no terminal, definidos como entradas padrão. A sintaxe é esta:

tty [ARGUMENTOS]
bash

Comandos Linux para comprimir e compactar

No Linux, arquivos podem ser comprimidos e compactados com as mais diferentes tecnologias. Contudo, é importante saber que nem todo arquivo comprimido é compactado. Portanto, para compactar arquivos, você deve utilizar o comando tar. Combine-o a outros comandos, como gzip, bzip2 e xz, para realizar compactações juntamente com compressões.

1. gzip

O gzip permite que você comprima e descomprima arquivos com facilidade, pelo terminal. Utilize, para tanto, a seguinte sintaxe:

gzip [ARGUMENTOS] ARQUIVO(S)
bash

Por padrão, o comando gzip deleta o arquivo original durante o processo de compressão. Para evitar a exclusão, use o argumento -k. Este comando pode seja usado em múltiplos arquivos ao mesmo tempo, em caso de necessidade. Cada um dos arquivos comprimidos é convertido ao formato .gz. Caso você deseje agrupar vários arquivos em um único arquivo compactado, combine gzip e tar. Para descomprimir, combine gzip e -d.

2. bzip2

O comando bzip2 é similar ao gzip. Contudo, apesar de utilizar a mesma sintaxe do primeiro, esse executa um processo de compressão baseado em três estágios, o que permite uma redução ainda maior do tamanho dos arquivos. Ao serem comprimidos por este comando, arquivos recebem a extensão .bz2. Aqui está sua estrutura:

bzip2 [ARGUMENTOS] ARQUIVO(S)
bash

O comando bzip2 também pode ser executado conjuntamente com tar. A descompressão é feita da mesma forma que a executada por gzip, com a ajuda do argumento -d.

3. xz

O comando Linux xz comprime arquivos, convertendo-os em arquivos de terminação .xz. A sintaxe é similar à dos outros que executam esta função:

xz [ARGUMENTOS] ARQUIVO(S)
bash

Para descomprimir arquivos .xz, utilize o comando combinado ao argumento d. Também é possível descompactar arquivos executando o comando unxz. Assim como arquivos .gz e .bz2, arquivos .xz não são compactados, mas somente comprimidos. Para agrupar vários arquivos .xz em um único arquivo compactado, utilize o comando em conjunto com tar.

4. cpio

O programa de compactação cpio (copy in copy out) permite a gravação de dados em um arquivo compactado (.cpio), assim como a extração.

Comandos Linux para gerenciar partições

Se você quiser acessar um sistema de arquivos em outra partição do Linux, deverá integrá-lo à estrutura de diretórios do seu sistema operacional primeiro — processo que recebe o nome de montar partições, e que também pode ser feito por interface gráfica de usuário. Com os comandos lsblk, blkid e mount, também é possível solicitar informações sobre dispositivos de armazenamento em bloco, assim como montá-los ou desmontá-los, se necessário.

1. lsblk

Use o comando Linux lsblk (list block devices) para exibir, como estrutura de árvore, todos os dispositivos de armazenamento em bloco e partições conectados, mesmo que não estejam diretamente envolvidos. Utilize a seguinte sintaxe:

lsblk [ARGUMENTOS]
bash

Modifique, individualmente, os resultados apresentados e a lista de atributos, fazendo uso do argumento -o (–output). Assim, você obterá acesso a informações adicionais, como ao número de identificação (UUID), ao sistema de arquivos (FSTYPE) e ao estado (STATE).

Quando configurados no modo padrão, dispositivos de armazenamento vazios são ignorados. Caso você deseje incluí-los entre os resultados, combine lsblk e -a (–all). Para solicitar informações sobre um único dispositivo específico, digite lsblk com a seguinte sintaxe:

lsblk [ARGUMENTOS] DISPOSITIVO
bash

2. blkid

Assim como lsblk, blkid também expõe informações sobre os dispositivos de armazenamento em bloco conectados. Use blkid com a seguinte sintaxe, para ter acesso ao número de identificação (UUID) e ao tipo de sistema de arquivos (TYPE) de cada um deles.

blkid [ARGUMENTOS]
bash

Para que o resultado seja apresentado em forma de tabela, adicione à expressão o argumento -o, seguido de list. Também é possível limitar o blkid a um dispositivo específico:

blkid [ARGUMENTOS] DISPOSITIVO
bash

Comandos Linux diversos

Apresentamos, na lista abaixo, importantes comandos Linux, de variadas categorias que não se encaixam nas anteriores.

1. alias

Geralmente, usuários interagem com o terminal de um sistema operacional por meio da digitação de comandos. Estes, correspondem à ação desejada, que deve ser executada. O comando Linux alias permite que você customize os comandos que mais utiliza, personalizando seus nomes. Aqui está sua sintaxe:

alias NOME_PERSONALIZADO= 'COMANDO'
bash

Substitua o espaço reservado a COMANDO por qualquer comando padrão, inclusive com argumentos. A ação o vinculará ao NOME_PERSONALIZADO inserido.

2. at

Execute o comando at, com a seguinte sintaxe, para executar um comando com controle de tempo.

at TEMPO
bash

Em seguida, digite o comando a ser controlado e encerre o modo interativo, por meio do atalho de teclado [CTRL] + [D].

3. cal

Use cal para visualizar um calendário no terminal. A estrutura está indicada abaixo:

cal [ARGUMENTOS] [[MÊS] ANO]
bash

4. pr

Faça uso do comando Linux pr para preparar arquivos de texto para impressão, como mostra a sintaxe:

pr [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

Na configuração padrão, pr gera um cabeçalho de página contendo o nome do arquivo, a data corrente e o número da página.

5. script

O comando script permite o registro de uma sessão do terminal, que será salva em um arquivo typescript. Caso outra seção já esteja salva no typescript, esta será sobrescrita. A gravação se iniciará automaticamente, assim que o comando for executado pelo terminal.

script
bash

Use a o atalho de teclado [CTRL] + [D] para encerrar a gravação. Se você quiser salvar a gravação em outro arquivo que não no typescript, use script em combinação com um nome ou caminho de arquivo.

6. seq

Faça uso do comando Linux seq para que o terminal gere uma série numérica padrão. Para tanto, defina o valor inicial, o valor final e um incremento (opcional).

seq [ARGUMENTOS] VALOR_INICIAL INCREMENTO VALOR_FINAL
bash

7. tasksel

O comando tasksel ajuda a instalar aplicações padrão (servidores de e-mail, servidores DNS, servidores OpenSSH, servidores LAMP e outros). Com ele, você consegue automatizar a instalação dos pacotes e programas que precisa, e organizar as tarefas na ordem certa. Ao digitar tasksel e --list-tasks, você gerará uma lista com todas as aplicações padrão disponíveis.

tasksel --list-tasks
bash

Para ter acesso a mais informações sobre um aplicativo padrão da lista, combine tasksel, --task-desc e a tarefa correspondente. Para obter uma lista com todos os pacotes que pertencem à tarefa “mail-server”, por exemplo, use o comando tasksel com o argumento --task-packages.

Para instalar todos os pacotes de um aplicativo padrão, faça uso do subcomando install, mas este requer permissões root.

8. tee

O comando Linux tee duplica a saída de um programa: uma saída funciona como padrão e a outra é gravada no arquivo especificado por tee.

tee [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

O comando é normalmente usado em combinação com o operador de redirecionamento pipe (|):

ls | tee exemplo.txt
bash

9. time

Faça uso do comando Linux time, seguido da seguinte sintaxe, para identificar o tempo de execução dos comandos que você iniciou no terminal.

time [ARGUMENTOS] COMANDO [ARGUMENTOS]
bash

10. tr

Digite tr no terminal para excluir um conjunto de caracteres específico ou substituí-lo por outro. O comando tr tem a capacidade de ler fluxos de dados com entradas padrão (por exemplo, um arquivo) e de gravá-los, na saída padrão, conforme a modificação executada. Se um conjunto de caracteres tiver de ser substituído por outro, adicione estes dois argumentos:

tr ARGUMENTO CONJUNTO_CARACTERES1 CONJUNTO_CARACTERES2
bash

O segundo argumento (CONJUNTO_CARACTERES2) substituirá o primeiro (CONJUNTO_CARACTERES1). Para deletar uma sequência de caracteres, combine tr ao argumento -d e digite o conjunto a ser excluído.

tr -d CONJUNTO_CARACTERES
bash

Esse comando é geralmente utilizado em combinação com operadores de redirecionamento (< e >) para a realização de modificações nos arquivos.

tr 'a-z' 'A-Z' < exemplo1.txt > exemplo2.txt
bash

Ao ser usado, tr lê o conteúdo do arquivo exemplo1.txt, substitui as letras minúsculas de a a z pelas maiúsculas e salva o resultado no arquivo exemplo2.txt.

11. wall

O comando wall envia uma mensagem a todos os usuários registrados no sistema. Execute-o com a seguinte sintaxe:

wall
bash

Após pressionar [Enter] para executar o comando, digite a mensagem que gostaria de transmitir. Ao final, pressione [Enter] mais uma vez e conclua o envio com o atalho de teclado [CTRL] + [D]. Todos os usuários registrados no sistema receberão sua mensagem, enviada pelo terminal. Importante destacar que, para que estes possam receber comunicações pelo terminal, você deverá concedê-los acesso a elas, fazendo uso do comando mesg:

Para enviar o conteúdo do arquivo a todos os usuários registrados, use wall em combinação com um redirecionamento de entrada e o respectivo nome do arquivo:

wall < ARQUIVO
bash

12. watch

O comando Linux watch permite a configuração de um comando a ser executado em intervalos regulares de tempo. Utilize a seguinte sintaxe:

watch [ARGUMENTOS] COMANDO
bash

O intervalo de tempo para a execução deve ser dado em segundos, com a utilização do argumento -n SECONDS. Para encerrar o watch, utilize o atalho de teclado [CTRL] + [C].

13. wc

O comando Linux wc (word count) mostra o número de linhas, palavras, letras, caracteres e/ou bytes de um arquivo de texto. Solicite estas informações com a sintaxe:

wc [ARGUMENTOS] ARQUIVO
bash

Se wc for utilizado sem argumentos, o resultado corresponderá ao padrão LINHAS PALAVRAS CARACTERES ARQUIVO. Para filtrar resultados, utilize os seguintes argumentos: -l (linhas), -c (bytes), -m (caracteres), -L (comprimento da linha mais longa) e -w (palavras).

14. xargs

O comando Linux xargs permite que você transfira o resultado de um comando anterior a um novo comando, como argumento. Via de regra, ele é combinado a um pipe (|), que funciona como operador de desvio. Esta é a sintaxe do xargs:

COMANDO1| xargs [ARGUMENTOS] COMANDO2
bash

O comando pode ser usado em combinação com find, por exemplo. Abaixo, find identifica todos os arquivos no diretório atual que se encaixam no termo de busca *.tmp e exibe seus nomes no formato padrão. Então, os arquivos com o nome xargs são aceitos e repassados como argumentos ao comando rm.

find . -NOME '*.tmp' | xargs rm
bash

A lista de comandos Linux apresentada aqui não tem qualquer pretensão de ser completa, mas certamente inclui os comandos mais básicos do Linux e apresenta exemplos de aplicação no trabalho diário com sistemas operacionais Unix. Para descrições detalhadas e completas sobre comandos Linux, consulte o manual do seu sistema operacional. Acesse, também, páginas de ajuda e documentações no Linux man-pages project, elaborado por Michael Kerrisk.

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